Instituto do Estudo da Filosofia de Fátima
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Fátima é um pseudônimo atribuído ao espírito que guia os trabalhos de psicografia do médium Fernando Ben. De acordo com o médium, Fátima foi seguidora de Jesus em uma de suas vidas. Além disso, ele afirma que ela também encarnou como Hipátia, uma renomada filósofa, astrônoma e professora na Alexandria, Egito.
Hipátia é reconhecida como a primeira mulher documentada na história como matemática.
Infelizmente, a vida de Hipátia foi marcada por tragédias. Segundo relatos, ela foi injustamente condenada e atacada por uma multidão de cristãos e levada até a igreja, o que acabou culminando em seu assassinato.
Após sua morte, seu corpo foi lançado a uma fogueira, em um ato de extrema violência.
É interessante observar que o nome "Fátima" tem origem árabe e significa "a mulher que desmama". Essa expressão pode ser interpretada como a ideia de que Fátima, em suas diferentes encarnações, desempenhou o papel de preparar seus filhos espirituais para o mundo, para a realidade de uma nova consciência.
É importante ressaltar que as informações mencionadas anteriormente baseiam-se nas crenças, cabendo a cada indivíduo analisar e refletir sobre essas informações, considerando suas próprias crenças e conhecimentos.
A história de Fátima e Hipátia, seja real ou apenas uma construção espiritual, nos convida a refletir sobre questões como o papel das mulheres na sociedade, a intolerância religiosa e a busca por uma consciência mais ampla e aberta.
A vida do médium Fernando Ben foi marcada por uma série de perseguições religiosas, que infelizmente culminaram na morte de seu filho. No entanto, apesar desses obstáculos, Fernando Ben encontrou forças para continuar seu trabalho de ajuda social.
Um dos projetos notáveis dirigidos por Fernando Ben é a Casa de Fátima, localizada no bairro de Sepetiba. Essa instituição tem desempenhado um papel fundamental na assistência a centenas de pessoas em extrema pobreza. Por meio de programas de apoio, como distribuição de alimentos, roupas, assistência odontológica, entre outros, a Casa de Fátima tem proporcionado melhorias significativas na vida dessas pessoas vulneráveis.
Mesmo diante das dificuldades e da intolerância religiosa que enfrentou, Fernando Ben jamais desistiu de sua missão de ajudar o próximo. Sua motivação e inspiração vêm da frase de Fátima, sua mentora espiritual: "A nossa religião é o outro." Essa poderosa afirmação reflete a crença de que a verdadeira essência da fé está em dedicar-se ao serviço aos outros, em oferecer amor, compaixão e solidariedade àqueles que mais precisam.
Essa filosofia orienta todas as atividades desenvolvidas por Fernando Ben e sua equipe na Casa de Fátima. Eles entendem que, independentemente das diferenças religiosas ou de qualquer outra natureza, o compromisso com o bem-estar e a melhoria da vida dos seres humanos é o que verdadeiramente importa.
O exemplo de Fernando Ben e seu trabalho na Casa de Fátima são um testemunho vivo da importância de olhar para além das fronteiras religiosas e abraçar a noção de humanidade compartilhada. Ao colocar em prática o princípio de que "a nossa religião é o outro", ele promove a união, a compreensão mútua e a empatia, construindo pontes entre as pessoas e estendendo uma mão solidária a todos que precisam.
Portanto, a história de Fernando Ben nos lembra que, independentemente das adversidades enfrentadas, podemos encontrar forças para continuar a fazer a diferença na vida dos outros. Sua dedicação incansável e seu compromisso com o serviço são um exemplo inspirador de como podemos transformar o mundo ao nosso redor, promovendo a compaixão, a igualdade e a dignidade para todos.
As reuniões das Cartas de Fátima já aconteciam em espaços alugados ou cedidos anteriormente. Nessas ocasiões, as consciências espirituais sempre expressavam o desejo de ter um local fixo para os estudos e atividades sociais, uma vez que as reuniões já recebiam doações voluntárias de alimentos não perecíveis. No entanto, muitas pessoas demonstravam mais interesse em participar das reuniões de cartas psicografadas do que em se envolverem intensamente nos estudos e nas ações de caridade.
Com a ajuda de amigos, o quintal da casa onde Fernando Ben e Thais moravam foi adaptado para se tornar o espaço utilizado para os estudos e as reuniões durante algum tempo. Nos fundos, havia uma estrutura com um vão e um banheiro, que servia como moradia para Fernando e Thais.
Após receber uma carta psicografada de seu irmão, a advogada Maura Freire passou a frequentar os estudos que ocorriam aos sábados à tarde no quintal de Fernando. Foi nesse momento que Fátima, a mentora espiritual de Fernando, pediu a ele que Maura assumisse a administração na época, com o objetivo de alugar uma casa para as atividades de caridade e espirituais que ela desejava implementar.
Com a orientação de Fátima e o engajamento de Maura, foi possível concretizar o desejo de ter um espaço próprio para as atividades sociais e espirituais. Através de aluguel de uma casa, eles puderam expandir suas ações de caridade e criar um ambiente adequado para os estudos e reuniões. Esse novo espaço permitiu que a visão de Fátima se concretizasse, oferecendo um local fixo para a realização de atividades que promoviam o crescimento espiritual e o auxílio aos mais necessitados.
Essa mudança representou um marco importante na jornada de Fernando Ben e de todos os envolvidos. A partir daí, eles puderam intensificar suas práticas de estudo, caridade e auxílio aos necessitados, cumprindo o propósito de Fátima e fortalecendo a conexão entre as pessoas e o mundo espiritual.
É interessante notar como o envolvimento de Maura Freire foi fundamental nesse processo. Sua presença e dedicação possibilitaram a concretização dos planos de Fátima e ajudaram a estabelecer um espaço físico para a prática da caridade e do estudo espiritual. Isso demonstra como as ações conjuntas e a colaboração entre as pessoas podem impulsionar o alcance dos objetivos propostos.
Dessa forma, a história das Cartas de Fátima mostra como a determinação, a dedicação e a união em prol de uma causa podem transformar uma simples reunião em um movimento significativo de auxílio ao próximo e busca pela evolução espiritual.
As atividades da Casa de Fátima tiveram início em uma sede alugada, localizada na Rua Jamil Dagle, número 43, casa 5, no dia dezoito de junho de 2016. Nesse espaço, as atividades começaram com estudos, passes e doações de cestas básicas, buscando estabelecer uma base sólida para as práticas mediúnicas e de ação social.
Fátima, a mentora espiritual que orienta Fernando Ben, solicitou que fossem realizados estudos voltados para os médiuns, visando proporcionar uma educação prática e mediúnica para as atividades futuras. Compreendendo a importância desse preparo, foram organizadas reuniões de estudo e aprimoramento mediúnico, proporcionando aos médiuns oportunidades de aperfeiçoarem suas habilidades e conhecimentos nessa área específica.
A escolha de uma sede alugada para as atividades da Casa de Fátima demonstra o compromisso e a determinação de Fernando Ben e sua equipe em fornecer um espaço apropriado e acolhedor para os frequentadores.
Nesta casa, conhecida na localidade como a Casinha Azul, tornou-se o início da base proposta pela Filosofia de Fátima: O estudo da Filosofia e a ação social.
Após um período de funcionamento na sede alugada, uma consciência espiritual transmitiu uma mensagem em nome de Fátima, informando que receberíamos um terreno para a construção da sede própria da Casa de Fátima. Esse anúncio trouxe grande entusiasmo e esperança para todos os envolvidos nesse projeto.
Dois doadores, que preferiram permanecer anônimos em virtude de sua humildade, generosamente fizeram a doação do terreno necessário. Sua contribuição desinteressada foi essencial para dar início à construção da sede própria da instituição. Essas pessoas, movidas pelo desejo de ajudar, possibilitaram a realização do sonho de ter um espaço próprio e adequado para as atividades da Casa de Fátima.
Além disso, foi necessária a colaboração de muitas outras pessoas para viabilizar a conclusão da obra. Uma fonte de recursos significativa foi obtida através dos direitos autorais dos livros psicografados por Fernando Ben. Essas obras, fruto do trabalho mediúnico, foram publicadas e sua venda contribuiu para o financiamento da construção.
Outra fonte de recursos foram os lanches vendidos durante as reuniões realizadas na sede alugada. Essa iniciativa foi uma forma criativa e eficiente de angariar fundos para dar continuidade à obra da nova sede.
Vale ressaltar que, durante todo o processo de construção, foi considerado o pedido do guia espiritual Vicente de Angola, que solicitou que a sede fosse simples. Essa simplicidade tinha como propósito não ofender ou criar barreiras para as pessoas que seriam beneficiadas pela ajuda providenciada pelos guias espirituais naquela região.
Assim, com o empenho coletivo, a generosidade dos doadores anônimos do terreno, a contribuição dos direitos autorais dos livros psicografados e a cantina, foi possível concluir a construção da sede própria da Casa de Fátima. Esse espaço representava mais do que um prédio físico, é o símbolo tangível do compromisso com a espiritualidade, com a caridade e com o auxílio aos necessitados.
A realização desse projeto foi um marco importante na trajetória da Casa de Fátima, fortalecendo sua capacidade de realizar atividades de forma mais abrangente e efetiva. A sede própria proporcionou um ambiente acolhedor e apropriado para a realização das práticas espirituais, estudos, reuniões e atividades de caridade.
É notável como a construção da sede própria da Casa de Fátima foi um exemplo vivo de cooperação, generosidade e união em prol de uma causa nobre. Por meio dessa conquista, a instituição reafirmou seu compromisso de auxiliar aqueles que necessitam de apoio espiritual e material, honrando os ensinamentos de Fátima e dos guias espirituais que a orientam.